Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo (TARE)

O Transtorno Alimentar Restritivo-Evitativo, mas conhecido por TARE, é caracterizado pela falta de interesse na alimentação ou em alimentos por causa das características sensoriais dos alimentos (textura, cor, consistência, etc.), com preocupação com as consequências aversivas de se provar o alimento, levando a dificuldade suprir as necessidades nutricionais apropriadas. 

Neste transtorno por mais que o alimento esteja disponível, o medo/nojo de provar alguns tipos de alimentos se mantém.

A diferença marcante no diagnóstico deste transtorno e o de anorexia nervosa, é que neste caso as escolhas alimentares não são influenciadas pelo formato do corpo.

O Transtorno Restritivo Evitativo (TARE) é diferente da seletividade alimentar pois nesse caso a alimentação gera prejuizos tanto nutricionais para a pessoa, como também psicossociais, afetando a sociabilização do paciente.

É mais comum que o TARE se desenvolva quando bebê ou na primeira infância, podendo persistir na idade adulta. O que gera muita confusão para a pessoa, que entende a situação como hábito ou tem a situação normalizada socialmente sendo a situação justificada por ser uma pessoa “chata para comer”. 

O tratamento consiste em mudança gradual a partir do que o paciente já consegue ingerir, da história, gatilhos e da relação alimentar que o paciente tem com a alimentação.